Estatísticas dão conta que 15 milhões de brasileiros têm algum tipo de reumatismo, doença que pode atingir qualquer um independente de idade...
Estresse, sedentarismo e alterações climáticas podem causar reumatismo
Estatísticas dão conta que 15 milhões de brasileiros têm algum tipo de reumatismo, doença que pode atingir qualquer um independente de idade e gênero.
Pode ser agravada por fatores genéticos, traumatismo, estresse laboral, ansiedade, depressão, sedentarismo, obesidade e até mudanças climáticas.
O reumatismo não é contagioso e apesar de não ter cura, tem tratamento. Para cuidar de uma doença reumática existem diversas terapias, que vão desde exercícios, fisioterapias, até o uso de medicamentos.
Se a doença for descoberta no início e tratada de maneira adequada, o paciente pode levar uma vida normal e sem dores, minimizando o risco de incapacidade física.
Por isso, ao perceber dor nas articulações, principalmente por mais de seis semanas, acompanhada de inchaço, calor ou dificuldade para movimentar as juntas, sobretudo pela manhã, procure um médico.
As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e uni...
As articulações sinoviais



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Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. |

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Palma da Mão | Dorso da Mão | |
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Articulações Sinoviais
ATM
Coluna Vertebral
Ombro
Cotovelo
Punho
Quadril
Joelho
Tornozelo
Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cristais de mo...
O que é a GOTA?
Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cristais de monourato de sódio.
A concentração normal de ácido úrico no sangue é até 7,0 mg/100ml. Dependendo do país estudado, pode chegar a 18% a população com ácido úrico acima de 7mg%. Entretanto, somente 20% dos hiperuricêmicos terão gota. Ou seja, ter ácido úrico alto não é igual a gota.
É importante detectar quem tem ácido úrico elevado pois muitas vezes esses indivíduos têm pressão alta, são diabéticos e têm aumento de gordura no sangue com aterosclerose e a descoberta da hiperuricemia faz com que indiretamente sejam diagnosticados os problemas sérios que já existiam.
Outro risco para hiperuricemia é desenvolver cálculos renais de ácido úrico ou, raramente, doença renal.
É uma doença de homens adultos. As mulheres passarão a ter crise de gota após a menopausa. Pode haver diagnóstico de gota em homem e mulher jovem mas certamente são situações raras.
Como se desenvolve?
![]() | O mecanismo produtor da doença mais freqüente é a ausência congênita de um mecanismo enzimático que excreta ácido úrico pelos rins. Não havendo eliminação adequada, aumenta a concentração no sangue |
![]() | Outro defeito enzimático, bem menos comum, produz excesso de ácido úrico. Os rins, mesmo normais, não conseguem eliminar a carga exagerada de ácido úrico e este acumula-se no sangue |
![]() | Quando há hiperprodução há hiperexcreção renal de ácido úrico. Pode ser detectada medindo-se o ácido úrico em urina de 24 horas. Confirmando-se hiperexcreção, deve-se procurar outras causas menos comuns de hiperexcreção como policitemia vera (excesso de glóbulos vermelhos) e psoríase. Cabe ao médico orientar exames nesse sentido |
![]() | Alguns medicamentos diminuem a excreção renal do ácido úrico. Exemplos freqüentes são diuréticos e ácido acetil salicílico em dose baixa. Se esses não devem ser retirados é preferível mantê-los e tratar a gota. Quando a causa da hiperuricemia não é enzimática fala-se em gota secundária. |
Clínica
Pacientes gotosos podem permanecer 20 a 30 anos com ácido úrico elevado antes da primeira crise. Em alguns casos, já houve crise de cálculo urinário.
A crise de artrite é bastante típica: o indivíduo vai dormir bem e acorda de madrugada com uma dor insuportável que em mais de 50% das vezes compromete o dedo grande do pé.
Há situações de dor tão forte que os pacientes não toleram lençol sobre a região afetada. Pode haver febre baixa e calafrios. A crise inicial dura 3 a 10 dias e desaparece completamente. O paciente volta a levar vida normal. Fica sem tratamento porque não foi orientado ou porque não optou pelo que foi prescrito.
Nova crise pode voltar em meses ou anos. A mesma articulação ou outra pode ser afetada. Qualquer articulação pode ser atingida. As dos membros inferiores são preferidas mas encontram-se gotosos com graves deformidades nas mãos. Não havendo tratamento, os espaços entre as crises diminuem e sua intensidade aumenta. Os surtos ficam mais prolongados e, mais tarde, com tendência a envolver mais de uma articulação. Há casos em que algumas articulações não ficam mais livres de sintomas.
Gotosos que tiveram seu diagnóstico tardiamente e os que não se tratam têm cristais de monourato de sódio depositados nas articulações, tendões, bursas e cartilagens (tofos). Podem assumir volumes enormes e deformarem gravemente as articulações.
São muito característicos os tofos volumosos localizados nos cotovelos. Apesar de não ser comum, quando aparecem na cartilagem do ouvido são úteis para diagnóstico de gota.
Diagnóstico
Na primeira crise, o diagnóstico definitivo de gota só é feito se forem encontrados cristais de ácido úrico no líquido aspirado da articulação.
Na ausência de líquido articular, mesmo sendo no dedo grande do pé, a primeira crise não deve ser rotulada antes de um período de acompanhamento pois há outras causas de inflamação neste local. Lembrar que somente 20% dos hiperuricêmicos terão gota. Se exames e a evolução não definirem outra doença o paciente deve ser seguido como portador de gota.
Pode ser muito fácil quando houver uma história clássica de monoartrite aguda muito dolorosa de repetição e ácido úrico elevado. Esse pode estar normal na crise. Quando a suspeita for grande, repetir a dosagem 2 semanas após. Alterações radiológicas podem ser típicas.
Nos pacientes com doença crônica já com deformidades e RX alterado não há dificuldades diagnósticas mas provavelmente haverá no tratamento. Pacientes nesse estado têm gota de difícil controle ou não se tratam.
Tratamento
Gota não cura! Mas há tratamento garantido!
Já vimos que o ácido úrico aumenta devido a defeitos na eliminação renal ou na sua produção. Em ambas situações os defeitos são genéticos, isto é, são definitivos. Se não forem seguidos permanentemente dieta e, na grande maioria das vezes, tratamento medicamentoso, o ácido úrico volta a subir e mais cedo ou mais tarde nova crise de gota virá.
Curiosamente, grande número de gotosos não entende ou assume o abandono do tratamento. A conseqüência não é somente nova crise de artrite aguda muito dolorosa mas o risco de desenvolver deformidades articulares que poderão ser bastante incômodas. Não se justifica, atualmente, gotoso ter novas crises e, muito menos, deformidades estabelecidas.
Crise aguda
Nunca iniciar alopurinol na crise! Se já está usando, manter na mesma dose.
Colchicina 0,5 ou 1mg de hora em hora até a crise aliviar era o tratamento ideal até que surgissem novos antiinflamatórios não-esteróides (AINES) potentes e com menos para-efeitos, principalmente quando usados por prazo curto.
O esquema da colchicina foi abandonado devido à intensa diarréia que provoca, devendo ser usado somente nos raríssimos pacientes que têm contra-indicação absoluta a qualquer AINE, mesmo os recentes que são muito seguros.
A melhor combinação de medicamentos é colchicina via oral 3 a 4 vezes ao dia e um AINE intramuscular ou endovenoso. Quando a dor diminuir, passar para via oral. A associação de analgésicos potentes é útil, se ainda persiste dor.
O esvaziamento de uma articulação repleta de líquido inflamatório por punção com agulha produz grande alívio. Injeção intra-articular de corticóide está indicada quando há contra-indicação aos esquemas clássicos.
Colchicina inibe a chegada de leucócitos aonde estão os cristais. Não diminue o ácido úrico. Isto se consegue com dieta e alopurinol (Zyloric).
Somente iniciar alopurinol após desaparecimento da inflamação. O modo de introdução deve ser lento. Usar 100 mg por dia 10 a 20 dias e depois 200 mg por dia. Em 4 a 6 semanas, dosar novamente o ácido úrico. Se estiver acima de 6mg% é melhor passar para 300 mg de alopurinol.
Manutenção
![]() | Dieta |
Deve-se prescrever dieta pobre em purinas, recomendar uso restrito de bebidas alcoólicas e evitar jejum prolongado. Cada gotoso sabe "onde aperta o sapato". | |
O controle ideal da dieta deve ser feito com nutricionista. Alguns pacientes conseguem controlar o ácido úrico somente com dieta. Certamente, o defeito enzimático é menor. | |
O grande segredo da dieta é abandonar os alimentos proibidos e não fazer ingestão excessiva em curto espaço de tempo de alimentos controlados e bebidas alcoólicas. |
![]() | Medicamentos |
A maioria vai necessitar doses variadas de alopurinol, podendo chegar-se a 600mg/dia. O uso diário de 1 comprimido de colchicina pode evitar crises. Assim, a associação dos dois medicamentos tem sido sugerida. Os pacientes que estão com ácido úrico abaixo de 5mg% provavelmente não precisarão de colchicina se continuarem dieta e alopurinol que tem sido seguro e cômodo e também ajuda a evitar cálculos renais. |
Nunca se falou tanto em artrite e artrose e seus tipos de tratamentos como agora. A combin...
Fisioterapia alivia dor da artrite e artrose
Por ser uma doença inflamatória, a artrite não está vinculada à idade e pode aparecer também na juventude. A inflamação manifesta-se em inchaço, vermelhidão e dor causada por tecido lesionado ou enfermidade na articulação.
A artrite é apresentada de diferentes maneiras dependendo da sua forma de manifestação, a mais comum é a artrite reumatoide, bem como a artrite degenerativa, artrite gotosa e artrite piogênica. A dor de artrite varia de pessoa para pessoa e vai desde a inflamação da membrana sinovial, dos tendões, dos ligamentos, das fibras musculares até a fadiga.
Já a ortoartrite, mais conhecida como artrose, está ligada ao envelhecimento das articulações, sendo que o processo degenerativo de desgaste da cartilagem inicia-se, em geral, a partir dos 40 ou 45 anos de idade e afeta as articulações, mais precisamente nos joelhos, pés e quadris. Em geral, é causada pelo envelhecimento e a sobrecarga que faz com que a cartilagem se desgaste das articulações e perca a agilidade e elasticidade, causando muita dor e limitação dos movimentos.
Um médico capacitado irá direcionar o paciente a um fisioterapeuta e, com um programa apropriado de exercícios, o profissional irá ensinar os pacientes sobre métodos de alívio da dor, como trabalhar a postura corporal para não sobrecarregar onde está a inflamação, a proteção das articulações, entre outros. Porém, é preciso munir-se de paciência e monitoramento médico para um eficaz tratamento.
Estudos têm mostrado que exercícios físicos, acompanhados de um profissional, ajudam pessoas com artrite e artrose, já que reduzem a dor e melhoram a rigidez na articulação, aumentam a flexibilidade e a força muscular.
A artrose é um problema comum na terceira idade. Saiba mais sobre as doenças típicas da fase e os cuidados necessários com os idosos.
Fibromialgia é uma"dor nos músculos e nos tecidos fibrosos" (ligamentos e tendões). A doença se caracteriza por um...
A Fibromialgia e a Hidroginástica
Fibromialgia é uma"dor nos músculos e nos tecidos fibrosos" (ligamentos e tendões). A doença se caracteriza por uma dor espalhada por todo o corpo. Sempre existiu, mas só foi oficialmente reconhecida em 1981, num congresso de medicina nos Estados Unidos.
Sintomas Dores: começam numa área específica – o ombro ou a coluna lombar, por exemplo – e depois se estendem para todo o corpo; o paciente sente uma rigidez generalizada do corpo, ao se levantar de manhã, e inchação nas mãos e nos pés. Também se notam formigamentos nas mãos e cansaço (se mantêm durante quase todo o dia, semelhante à fadiga crônica) .
A vítima se sente como se estivesse totalmente sem energias. Sofre enxaquecas, dores na menstruação e secura na boca; ansiedade e depressão; insônia: com dores pelo corpo todo, a pessoa não encontra uma posição confortável para dormir.
As mulheres são as maiores vítimas da Fibromialgia. Esta doença é oito vezes mais freqüente em mulheres do que em homens.
Diagnóstico: O exame é feito com o tato, pois a vítima tem um nódulo (caroço) na junção entre o nervo e o músculo. O nódulo funciona como um "ponto de gatilho" da dor: ou seja, sempre que ele é pressionado surgem dores. O médico só consegue identificar a enfermidade pressionando-o, com o polegar. São 18 pontos pré-determinados do corpo. Se pelo menos 11 pontos estiverem doloridos, a doença é diagnosticada.
LOCALIZAÇÃO DA DOR
Pacientes com fibromialgia têm dor em pelo menos 11 dos seguintes 18 locais sensíveis (um em cada lado do corpo):
1. Base do crânio onde o músculo suboccipital se insere.
2. Atraz na parte baixa do pescoço (espaço inter-transverso anterior de C5-C7).
3. Ponto central dos ombros superiores (trapezius).
4. Na parte de traz no meio da omoplata.
5. No tórax onde a segunda costela se prende ao osso do peito (esterno).
6. Uma polegada abaixo na parte de fora de cada cotovelo (epicondile lateral).
7. Quadrante exterior superior das nádegas.
8. Justo atraz da inchação no osso superior da perna, debaixo do quadril (proeminência trochantérica).
9. Na parte interior de ambos os joelhos (gordura mediana protetora próxima da linha da junta).
Causas: O ser humano tem mecanismos para sentir dores e para se proteger delas. O mecanismos que regula a sensação de dor é uma substância chamada serotonina. Numa pessoa saudável, quando o corpo se exercita, ou se movimenta, o organismo produz automaticamente a serotonina para proteger os músculos de dores. Quem tem fibromialgia produz – por motivos que a ciência ainda não sabe explicar – pouca serotonina. Assim, basta uma pequena sobrecarga das articulações, uma leve movimentação do corpo, para que a dor comece.
Fatores que desencadeiam a doença
Externos: Clima úmido; sedentarismo (falta de exercícios); postura incorreta.
Internos: Depressão; ansiedade; problemas emocionais.
Pontos do exame feitos pelo médico: Pescoço, cotovelos e joelhos
Tratamento: Antes de tudo, é preciso manter hábitos saudáveis, como procurar dormir bem. Isto é fundamental na terapia. O lado psicológico não pode ser esquecido: a paciente precisa ocupar o seu tempo com atividades que a façam se sentir útil, para não se entregar à doença e recuperar o prazer de viver.
É muito importante exercitar ou incrementar os músculos das articulações que não suportam peso. Peritos nos falam que o desuso resulta em atrofia do músculo e fraqueza. Adicionalmente, imobilidade pode resultar em contraturas das juntas e perda de alcance dos movimento. Exercícios de ROM ativos são preferidos em relação aos passivos. Há alguma evidência que exercícios passivos de ROM aumentam o número de WBCs nas articulações. Se a articulação estiver rígida, deve-se estirar e aplicar calor antes do exercício. Se a articulação está inchada, aplicação de dez minutos de gelo antes de exercício será útil.
A articulação inflamada é muito vulnerável a danos por exercício impróprio, assim deve-se ser cauteloso. Pessoas com artrite têm que estabelecer um equilíbrio delicado entre repouso e atividade. Elas têm que evitar atividades que agravam dores nas juntas. Pacientes deveriam evitar qualquer exercício que tracionam uma articulação significativamente instável.
Uma boa regra para ter em mente é que se a dor dura mais de uma hora depois de parar o exercício, o paciente deveria reduzir a velocidade ou deveria escolher uma outra forma de exercício. Dispositivos Assistivos também são úteis para diminuir a pressão nas articulações afetadas. Muitos pacientes precisam urgentemente tirar vantagem destes equipamentos. A Fundação de Artrite tem um livro, "Guide to Independent Living", que instrui os pacientes aproximadamente de como os obter.
A massagem é um bom tratamento, desde que seja leve, sem pressionar demais os músculos, para não agravar as dores, mas o exercício ideal seria a Hidroginástica e devendo ser praticada em águas aquecidas, pois o paciente com fibromialgia não suporta a dor se for submetido a exercícios em água fria. Ainda devem ser ministrados bastante alongamentos para que os músculos sejam estimulados a reabilitação - fonte : Correio Brasiliense
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