Você sabe o que é a coreia de Sydenham?







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A coreia de Sydenham (CS) trata-se da principal manifestação neurológica da febre reumática, que se caracteriza por movimentos repentinos, involuntários, arrítmicos, clônicos e sem objetivo.

A incidência desta desordem é maior em crianças e adolescentes, sendo duas vezes maior em meninas do que em meninos. Estima-se que a CS ocorra em cerca de 30% dos casos de febre reumática.

Os movimentos espasmódios incontroláveis, característicos da CS, são consequentes de lesões que comprometem os núcleos da base no sistema nervoso e suas conexões com a área límbica, tálamo e lobo frontal. Esses movimentos são rápidos, sem propósito, irregulares, afetando a face e/ou tronco, normalmente em associação com hipotonia e fraqueza muscular. Apresenta evolução auto-limitada, podendo durar de uma semana a dois anos, sendo comum que a condição reincida.

Há pouco tempo, a CS foi relacionada à presença do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Foram feitas sugestões de que o tique pós-coréico, a coprolalia e o comportamento impulsivo sejam consequentes da CS.

Não existem exames laboratoriais que confirmam a presença de CS. Desta forma, o diagnóstico é essencialmente clínico. Uma vez que a CS inicia-se entre 1 a 6 meses após a infecção estreptocócica (responsável pela febre reumática), os testes para identificar esta infecção quase nunca são positivos.

O tratamento é farmacológico, podendo utilizar três categorias de fármacos:

  • Medicamentos que objetivam depletar ou antagonizar a dopamina em núcleos de base, como o haloperidol, o pimozide, a clorpromazida, a carbamazepina, entre outros;
  • Medicamentos que atuam especialmente elevando os níveis de ácido gama-amino-butírico (GABA) em núcleos de base, como o ácido valpróico;
  • Medicamentos que agem diminuindo a concentração de auto-anticorpos circulantes, levando à diminuição do processo inflamatório vascular nos núcleos de base, como imunoglobulina, plasmaferese e prednisona.

Uma vez que esta desordem apresenta caráter auto-limitando, o prognóstico é favorável, havendo remissão completa dos sintomas dentro de, no máximo, 6 meses, entre 40% a 50% dos casos. Contudo, pode haver persistência da CS, de branda a moderada por até 2 anos.

Fonte




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