Gonartrose: Frio ou calor?







Olá, eu sou a Dani e esse texto fala sobre Gonartrose: Frio ou calor?. Antes de começar a lê-lo, conheça o canal do Youtube clicando aqui!. Agora, vamos à leitura!

As aplicações do calor ou do frio são recursos valiosos na prática da fisioterapia. Ambos constituem-se em recursos terapêuticos de grande valia no alívio da dor e na melhora da função articular. Atualmente não existe um consenso entre os profissionais de reabilitação sobre qual dos recursos terapêuticos empregar em pacientes com artrose avançada. A literatura é vasta em defender o uso tanto da crioterapia quanto do uso sistemático do calor, seja ele na forma de calor superficial ou profundo.

O uso do calor no tratamento de pacientes portadores de gonartrose é eficaz, pois têm a propriedade de alivia a dor, aumentar a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos, diminuir a rigidez das articulações, melhora o espasmo muscular e a circulação (Krusen, 1999).

Já para Rodrigues (2000), os efeitos terapêuticos da crioterapia são mais pronunciados pois através de pacotes ou o gelo em pinceladas se obtém os seguintes resultados: diminuição do espasmo muscular, alivio da dor, eficaz nos traumatismos (entorses, contusões, distensões musculares, etc.), previne o edema e diminui as reações inflamatórias.

As terapias usando o calor (termoterapia) e usando o frio (crioterapia) não levam à cura de nenhuma enfermidade, porém são instrumentos importantes que auxiliam no tratamento de várias patologias ortopédicas e neurológicas. São recursos que, quando aplicados adequadamente, reduzem o espasmo muscular e a sintomatologia dolorosa, preparando a região afetada para a aplicação de outras técnicas terapêuticas.

Segundo Petit (2001),na gonartrose, para o alivio da dor e inflamação serão utilizados termoterapia por condução, calor local e também eletroterapia, como o TENS e o interferencial. Para Rodrigues (2000), a crioterapia levará a um efeito analgésico, diminuindo o metabolismo tecidual, reduzindo os efeitos da histamina e da enzima colagenase presente no processo de destruição da cartilagem articular.

Já para Boscolo (2003), a crioterapia na gonartrose, tem atividade de sedação e de ação física, pois aumenta a viscosidade do líquido sinovial, onde a densidade é diretamente proporcional à temperatura e acrescenta que o gelo na prevenção da artrose é utilizado mais na intenção de diminuir o metabolismo local.


METODOLOGIA

Diante do exposto, foi realizado um estudo do tipo transversal, aplicando-se um questionário (Anexo 1) dirigido a 13 profissionais de fisioterapia que atendem pacientes portadores de gonartrose crônica de joelho em idosos, a fim de verificar qual dos recursos terapêuticos mais empregam em seus consultórios no tratamento dessa patologia. Após a coletada as informações, as mesmas foram analisadas no programa Excel 97 para extrair a porcentagem do uso da crioterapia e da termoterapia.


RESULTADOS E CONCLUSÃO

Os resultados desta pesquisa mostram que a termoterapia, visando o tratamento da gonartrose crônica em pacientes idosos, é a terapêutica mais empregada entre seis profissionais de fisioterapia entrevistados na cidade de Passo Fundo, como mostra o gráfico de porcentagem (gráfico 1 ). A crioterapia foi à terapêutica de menor escolha nas clínicas, compreendendo um total de três profissionais, pois alguns pacientes não toleram bem o frio. Quatro profissionais responderam que utilizam as duas técnicas de terapia para o tratamento dos pacientes com gonartrose. Apenas um dos profissionais não respondeu ao questionário. Tais achados demonstram que a termoterapia é considerada mais eficaz por tratar-se de pacientes idosos, pois os mesmos respondem melhor ao calor do que ao frio. Entretanto, mais estudos são necessários para dimensionar se esta é realmente a técnica de maior escolha entre os profissionais utilizando-se de uma amostra maior de fisioterapeutas.



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