O que um fisioterapeuta vê num paciente com artrose







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Artrose ou osteoartrose refere-se ao processo degenerativo que acomete as articulações. As alterações começam na cartilagem articular, que sofre um processo de reamolecimento e deterioração, chegando inclusive a desaparecer em fases avançadas. O osso subcondral também sofre mudanças que se traduzem em um aumento de densidade ou esclerose e na formação ocasional de cistos ou partes ocas. Nas margens articulares aparecem prolongações ósseas do osso subcondral, de forma irregular e tamanho variável, denominada osteófitos, que constituem o sinal mais característico da artrose.

É de etiologia desconhecida, embora se acredite que haja um componente genético, ou podendo surgir através de traumatismos, micro-traumas de repetição, sobrecarga, hiperfrouxidão ligamentar e anomalias congênitas (SERRA, PETIT e CARRIL, 2001).
Salter (1985), relata que o sintoma predominante é a dor que surge do osso, assim como da membrana sinovial e da cápsula fibrosa. A dor, a princípio sutil e mais tarde intensa, é intermitente. Agravada pelo movimento articular (“efeito de fricção”), se alivia com o repouso. Eventualmente, porém, o paciente pode inclusive apresentar “dor em repouso”, provavelmente relacionada com a hiperemia do osso subcondral.

O paciente se torna consciente de que seus movimentos articulares já não são uniformes e que estão associados a vários tipos de crepitação articular, tais como rangidos, chiados e estalos. A articulação tende a se tornar rígida após certo período de repouso, fenômeno denominado gelitificação articular. A articulação comprometida perde cada vez mais o movimento, de forma gradual; eventualmente pode tornar-se tão rígida que a dor (associada a movimento) diminui (SALTER, 1985).

No exame físico, a articulação comprometida mostra-se dolorosa à palpação e mobilização. Os sinais inflamatórios habitualmente são brandos, quase sempre não passando de um discreto edema. Em alguns casos, há derrame articular. Osteófitos podem ser identificados quando proeminentes, como um alargamento ou uma protuberância na interlinha articular de consistência rígida (YOSHINARI; BONFÁ, 2000).

A musculatura correspondente à articulação pode estar hipotrofiada. A amplitude do movimento articular pode ficar reduzida. As ocorrências de evolução mais grave mostram perda completa de movimento, deterioração da função articular e até anquilose. Deformidade, falta de alinhamento e instabilidades articulares podem acontecer


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