Exemplo de Fisioterapia para Lombalgia







Olá, eu sou a Dani e esse texto fala sobre Exemplo de Fisioterapia para Lombalgia. Antes de começar a lê-lo, conheça o canal do Youtube clicando aqui!. Agora, vamos à leitura!


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O termo lombalgia se refere à dor na coluna lombar.
  A coluna lombar é a principal região do corpo responsável pela sustentação de cargas, a posição corporal afeta a magnitude das cargas que atuam sobre a coluna vertebral (HALL, 2001). Assim, a harmonia neuromusculoesquelética é importantíssima para o funcionamento ideal do complexo lombar, pélvico e quadril (LEE, 2001). As doenças da coluna vertebral afeta a maioria das pessoas em algum momento da sua vida, pode levar a incapacidade funcional e a morbidade acometendo de 60 a 80% da população. É grande o impacto social e econômico e já se fala em uma epidemia de incapacidade relacionada com a lombalgia (RADU, 2006).

Os procedimentos selecionados foram eletroterapia (TENS), termoterapia, cinesioterapia (alongamento e fortalecimento muscular) e orientações posturais.

Eletroterapia é a utilização de corrente elétrica, bastante utilizada na reabilitação dos doentes com dor. A eletroterapia promove analgesia porque melhora a circulação local e exerce, por efeito contra irritativo, ativação do sistema supressor de dor, retarda a amiotrofia, mantém o trofismo muscular e é método de treinamento proprioceptivo e cinestésico (LIN ET AL, 2001). Essa técnica tem duração de 20 a 25 minutos através da estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS), é o nome genérico para um método de estimulação da fibra nervosa aferente a controlar a dor (HAYER 2002). Nessa pesquisa foram utilizados R- 40Hz e T- 150uS para dor crônica e R- 170Hz e T- 100 uS para dor aguda e intensidade no nível sensorial, durante 20 minutos ativando o portão modulador da dor no nível da medula espinhal, bloqueando a transmissão dos impulsos dolorosos para as células T. (LIN ET AL 2001) conclui que recursos eletroanalgésicos mostram-se eficazes no tratamento de lombalgia.

    Termoterapia é o procedimento mais an­tigo que se tem conhecimento na prática da rea­bilitação física (AGNE 2004). Agne e Lin confirmam em trabalhos distintos os efeitos da termoterapia incluem vasodi­latação, melhora do metabolismo e circulação lo­cal, relaxamento muscular, analgesia, redução da rigidez articular, aumento da extensibilidade do tecido colágeno e alívio do espasmo muscular. Tal evento aumenta a velocidade da reação química e a cicatrização de tecidos distendidos ou lacerados (ANDREWS 2000). A aplicação do calor produz efeito analgési­co. É aplicado sobre desordens musculoesqueléti­cas e neuromusculares. Geralmente é considerado por produzir um efeito de relaxamento e uma redução antálgica musculoesquelética. Aumenta igualmente a elasticidade e diminui a viscosida­de do tecido conjuntivo, que é uma consideração importante nas lesões articulares pós-aguda ou depois de longos períodos de imobilização. Seu efeito analgésico resulta na redução da intensida­de da dor. Embora os mecanismos básicos deste fenômeno não sejam completamente entendidos, ele está de algum modo relacionado à teoria da comporta na modulação da dor (PRENTICE, 2002).

    Cinesioterapia baseia-se no relaxamento de estruturas tensas ou contraturadas e o fortalecimento muscular que proporcionam redução do edema e da inflamação, melhora as condições circulatórias, aceleram o processo cicatricial e o relaxamento muscular, reduzem a dor e a incapacidade funcional. O programa de atividade física visa à restauração da função, força e trofismo muscular, ao desenvolvimento do senso de propriocepção, ao relaxamento da musculatura, à restauração da flexibilidade articular e à prevenção da síndrome do desuso. Os músculos dos doentes com dor tornam-se tensos e descondicionados. Os exercícios de alongamento procuram devolver ao músculo fadigado e encurtado o seu comprimento de repouso. Após a fase inicial de dor intensa, os músculos devem ser fortalecidos para que possam exercer as atividades habituais. Exercícios ativos livres, passivos, auto-passivos e ativos assistidos preservam ou aumentam a amplitude do movimento articular. (LIN ET AL, 2001).

  • Consistiram de exercícios de alongamento e fortalecimento de todas as estruturas que influenciam diretamente ou indiretamente na lombar. São os músculos: grande dorsal, paravertebrais (eretores da espinha, multíferos, transverso-espinhal, interespinhais do lombo), quadrado lombar, psoas maior, abdominais (oblíquos, transverso e reto do abdome) e diafragma. Alongamento de toda cadeia posterior principalmente de membros inferiores (isquiostibiais, pélvicos trocanterianos e tríceps sural)

  • Orientação da maneira correta para a realização das AVDs e AVPs (atividades de vida diárias e práticas) bem como correção e conscientização corporal.

  • Exercício de fortalecimento, alongamento e autocrescimento com técnicas do método Mackenzie e Pilates




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