Artrite reumatoide pode aumentar risco de AVC

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Pesquisadores da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, descobriram que pessoas com artrite reumatoide (AR) têm risco aumentado para fibrilação atrial - um tipo de arritmia cardíaca - e AVC. A pesquisa envolveu mais de quatro milhões de pessoas, incluindo cerca de 18.000 pacientes com artrite reumatoide, que foram acompanhadas por cinco anos. 

Durante esse tempo, as pessoas com artrite reumatoide apresentaram um risco 40% maior de sofrer fibrilação atrial em comparação com a população geral. Além dessa relação, as pessoas com artrite tinham um risco 30% maior de sofrer um acidente vascular cerebral. 

Os autores do estudo recomendam que pacientes com artrite reumatoide passem por uma triagem anual para identificar fatores de risco de doenças cardiovasculares e fibrilação atrial. Segundo eles, essa pesquisa indica que o tratamento dos sintomas da artrite também pode diminuir a incidência dessas doenças. 

Adote uma dieta poderosa contra artrite

Bastante chata, a artrite ainda não tem cura. O acompanhamento médico e a adesão aos cuidados, no entanto, permitem ao paciente levar uma vida normal, sem dores ou limitações físicas. O cenário ideal inclui diagnóstico precoce, prática de exercícios físicos leves ou de fisioterapia em casos menos agudos e alguns ajustes na dieta. "O principal deles é o consumo de alimentos fontes de ômega-3, ácido graxo com ação anti-inflamatória", afirma o médico. 

Veja, então, como deixar suas refeições mais nutritivas e proteger seu organismo contra os sintomas doloridos da artrite reumatoide. 

Peixes oleosos de água fria

Peixes como atum, sardinha e salmão são ótimas fontes de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, que impedem um processo de conversão de nutrientes no organismo responsável por originar inflamações. "O alimento também funciona como um grande aliado no controle do colesterol, na regeneração dos tecidos, na prevenção de doenças cardiovasculares e até na amenização dos sintomas da TPM e da menopausa", afirma a nutricionista Daniela Cyrulin, da Nutri & Consult. Recomendação de consumo: um filé de 200g duas vezes por semana 

Óleo de canola

Além do ômega-3, o óleo de canola também é fonte dos ácidos graxos ômega-6, sendo benéfico na prevenção de doenças do coração e na a manutenção da pressão. "Também está presente em sua composição a vitamina E, antioxidante que combate radicais livres, prevenindo contra o envelhecimento precoce e o aparecimento de doenças degenerativas, como câncer", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Recomendação de consumo: de uma a duas colheres por dia 

Óleo de Soja

O óleo de soja, assim como os demais óleos vegetais, é um alimento rico em gorduras poliinsaturadas, como ômega-3 e ômega-6, e uma importante fonte da vitamina E. "Ele atua na prevenção de doenças cardiovasculares, no bom funcionamento do sistema nervoso imune e no combate a radicais livres", afirma Daniela Cyrulin. Esse tipo de óleo também possui ação anti-inflamatória e ajuda a regular os níveis de colesterol no organismo. Recomendação de consumo: de uma a duas colheres por dia 

Azeite de oliva

Toque final na preparação de saladas ou até de uma deliciosa pizza, o azeite de oliva é um alimento importantíssimo para a saúde, graças aos ácidos graxos ômega-3, aos polifenois, a vitamina E e ao beta-caroteno nele presentes. "O óleo tem função anti-inflamatória e antioxidante, pois preserva as células, evitando a deterioração delas", aponta Roseli Rossi. Recomendação de consumo: de uma a duas colheres por dia 

Rúcula

"As folhas verde-escuro da rúcula são fonte riquíssima de ômega-3 e das vitaminas A e C, potentes antioxidantes que combatem radicais livres", pontua a nutricionista Roseli. Já outros nutrientes, como potássio e ferro, são importantes para regular o equilíbrio hídrico no organismo e para a formação de células sanguíneas (hemoglobina). Recomendação de consumo: um prato de sobremesa por dia 

Linhaça

"Rica em ácidos graxos essenciais, vitamina E e fibras, a linhaça é um alimento que proporciona maior fluidez sanguínea, reduz o colesterol ruim, evita a formação de placas de gorduras das artérias e promove efeitos anti-inflamatórios no organismo", afirma Roseli. A semente também melhora o funcionamento do sistema digestivo e ameniza os sintomas da TPM e da menopausa. Recomendação de consumo: de uma a três colheres de sopa por dia 

Fonte: Minha Vida



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