Artrose e coluna vertebral







Olá, eu sou a Dani e esse texto fala sobre Artrose e coluna vertebral. Antes de começar a lê-lo, conheça o canal do Youtube clicando aqui!. Agora, vamos à leitura!

A artrose é um processo inflamatório e  degenerativo que acomete a coluna em suas diferentes articulações; temos a discartrose, a artrose interfacetária e a uncoartrose.

Quadro Clínico
O quadro clínico é variável, na dependência da localização e do grau das alterações. Há pacientes com processo artrósicos comprovados radiologicamente, completamente assintomáticos. Outros apresentam dor regional com irritação nervosa com ou sem irradiação à distância, temos formas até como verdadeiras radiculites por compressão da raiz por osteofitos, o que pode ser facilitado por pinçamento discal e diminuição da altura do forâmen de conjugação.


Estas radiculopatias  podem em nada diferir das resultantes de hérnia discal, mas geralmente são mais insidiosas, repetitivas, menos dolorosas e mais duradouras e relacionadas a esforços mínimos ou alterações  da  postura.
Na presença de artrose pode-se ter também a síndrome do canal estreito, que nos processos degenerativos, sobretudo por artrose interfacetárias, pode apresentar-se com claudicação intermitente dos membros inferiores.
O diagnóstico clínico é feito pela característica mecânica da dor, sua localização, idade, postura e tipo de trabalho do paciente, e pelo conhecimento de processos patológicos anteriores. A artrose é a causa mais comum das chamadas síndromes facetarias, que se apresentam como lombalgia com irradiação atípica, habitualmente para a crista ilíaca, trocanter maior e região inguinal, do tipo mecânico, acentuando-se aos movimentos, sobretudo a rotação e extensão.
A discartrose também pode ser dolorosa, sendo dor do tipo mecânica, que se acentua com a flexão da coluna.
Meios de Diagnóstico

A confirmação do diagnóstico de artrose é feita por um Rx simples da região geralmente de frente, de perfil e oblíquas permitem adequada avaliação das articulações, denunciando a presença de pinçamento articular, esclerose  subcondral  e  osteofito.
A Tomografia é mais usada para a avaliação das estruturas óssea, da estrutura discal e das raízes e é excelente para a medida do canal medular que deve ter no mínimo 13mm.
A Ressonância além da vantagem da Tomografia, apesar de menos adequada para partes ósseas, permite a detecção precoce da degeneração discal e visão de conjunto.
A Mielografia pode ser útil na individualização dos conflitos realmente existentes na coluna, cujos exames anteriores podem mostrar acometimentos anatômicos em vários níveis, sem diferenciar quais os que estão envolvidos no conflito radicular. Estes três últimos exames não devem ser solicitados rotineiramente, sendo reservados aos casos, de dúvida diagnóstica, de má resposta ao tratamento ou quando se preconiza intervenção cirúrgica.

Tratamento

O tratamento é geralmente conservador, com repouso e antiinflamatório na fase aguda e orientação postural e das atividades diárias posteriormente. O exercício dirigido ao reforço de certos grupos musculares, a fisioterapia  e a utilização de colares, coletes e cintas na fase aguda e posteriormente para as atividades de maior risco, podem ser de grande utilidade. Infiltrações peridural, intratecal e  interfacetária são utilizadas na fase aguda em alguns centros.  Nos casos resistentes ao tratamento clínico estão indicadas cirurgias, que compreendem a laminectomia, facetectomia e artrodese.

Dr. Moacyr Battistetti
Ortopedia e Traumatologia
CRM 1900  /  SBOT 01589




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